06 November 2017



"Diz-se a respeito de um mestre Zen que ele era capaz de arrancar rochas muito grandes, remover rochas muito grandes – e ele era um homem muito frágil. Era quase impossível olhando para sua fisiologia. Homens mais fortes, muito mais fortes do que ele, eram incapazes de remover essas rochas, e ele simplesmente as tirava muito facilmente.

Perguntaram-lhe qual era o seu truque. Ele disse: ‘Não há nenhum truque – eu amo a rocha então a rocha ajuda. Primeiro digo a ela: Agora meu prestígio está em suas mãos, e essas pessoas vieram assistir. Agora me ajude, coopere comigo’. Então simplesmente seguro a pedra amorosamente... e aguardo o sinal. Quando a rocha me dá o sinal – é um estremecimento, toda a minha espinha começa a vibrar – quando a rocha me dá o sinal de que ela está pronta, então eu a movo. Você se move contra a rocha, é por isso que é necessária tanta energia. Eu me movo com a rocha, fluo com a rocha. Na verdade, é errado dizer que eu a removo – eu simplesmente estou ali. A rocha se move por si mesma.

Um grande mestre Zen era carpinteiro, e sempre que ele fazia mesas, cadeiras, de alguma forma elas tinham alguma qualidade inefável nelas, um tremendo magnetismo. Perguntaram-lhe: Como é que você as faz?

Ele disse: 'Eu não as construo. Eu simplesmente vou para a floresta: o básico é perguntar à floresta, às árvores, que árvore está pronta para se tornar uma cadeira’.

Se você é amoroso você verá que toda a existência tem individualidade. Não puxe nem pressione as coisas. Observe, se comunique; aproveite sua ajuda – e muita energia será preservada".

Osho 

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