17 April 2018






O que é a mentira?
Por que mentimos?
Vale a pena mentir?
Há mentira sem mal nenhum, mentira inocente?


"Devemos mentir para salvar a vida de um amigo? – Não, diz Kant (2)
Kant defende que a proposição “deve-se dizer a verdade” deve ser posta em prática em qualquer circunstância. De acordo com a primeira formulação do imperativo categórico – que é um critério distintivo do que é moralmente certo e do que é moralmente errado -, dizer a verdade é uma acção universalizável; e, de acordo com a segunda formulação desse imperativo, trata-se de uma acção que não instrumentaliza as pessoas e em que estas são consideradas fins em si mesmas e não apenas meios.

Deste modo, a norma: “deves dizer a verdade” é um princípio moral objectivo, independente da situação, dos desejos particulares do agente e das consequências possíveis da sua aplicação.
Esta ideia do valor moral da acção depender da obediência a uma regra vinculativa para todas as pessoas, aplicada de modo imparcial, pode também ser encontrada no senso comum, por exemplo na expressão: “agir sem segundas intenções”. Significa isto que ser honesto apenas por interesse, para receber algo em troca, pode ser sinónimo, na linguagem comum, de instrumentalizar as outras pessoas, de realizar uma acção incorrecta ou pelo menos de valor duvidoso.

Na perspectiva kantiana, a moralidade da acção depende da intenção ou motivo. Os seres humanos, por serem racionais, são dotados de consciência moral e, por isso, podem compreender que determinados princípios morais (como não mentir, não matar, dizer a verdade) são deveres incondicionais e absolutos. Há também a possibilidade de, enquanto seres sensíveis que somos, seguirmos os nossos sentimentos e inclinações sensíveis. Contudo, cabe à vontade, em vez de se orientar por desejos ou necessidades particulares, subordinar-se apenas a motivações racionais e agir exclusivamente por respeito ao dever, praticando o bem pelo bem."

Fonte: http://duvida-metodica.blogspot.pt/p/cont.html

Helena Roerich, in cartas para a América





"Cada época tem o seu chamamento, e a força motriz do Novo Mundo será a força do pensamento criativo, o primeiro passo nesta direcção será a abertura da consciência e a libertação de todos os preconceitos de todas as tendências e conceitos forçados, o pensamento é a fonte primeira da Criação do Mundo. O refinamento da receptividade mental dará ao homem a possibilidade de penetrar nos santuários do Espaço e abrirá o caminho alegre da conquista, além de uma ascensão continua e infinita.
Meus Amigos trabalhem com toda a tensão das vossas forças porque só alcançando o limite da sua tensão é que novas possibilidades virão até vós. Não temam as dificuldades, estejam prontos para ultrapassar todos os obstáculos pois a superação de cada um deles vos fortalecerá, além de vos levar a futuras vitórias."

Helena Roerich, cartas para a América.
Imagem: Pintura de Nicolas Roërich

09 April 2018



" (...)
Se a tua Alma sorri ao banhar-se ao sol da tua vida; se a tua
Alma canta dentro da sua crisálida de carne e de matéria; se a tua Alma chora dentro do seu castelo de ilusão; se a tua Alma se esforça por quebrar o fio de prata que a liga ao Mestre (4); sabe, ó Discípulo, que a tua Alma é da Terra.
(...)
Quando, já mais forte, a tua Alma vai saindo do seu retiro
seguro; quando, deixando o Sacrário protector, estende o seu fio de prata e avança; quando, ao contemplar a sua imagem nas ondas do espaço, ela murmura, "Isto Sou Eu" - declara, ó Discípulo, que a tua Alma está presa nas teias da ilusão (7)."

A VOZ DO SILÊNCIO, Helena Petrovna Blavatsky (Traduzido por Fernando Pessoa)





"Para instalar a paz e a Harmonia no Mundo, é preciso começar pelo começo, e o começo é o próprio Ser humano. A verdadeira sinarquia instalar-se-á no dia em que nos tornarmos, cada um de nós, a cabeça, o rei, do nosso reino, do nosso povo, e, antes de tudo. dos nossos pensamentos, dos nossos sentimentos e dos nossos actos. Senão, nós é que seremos escravos das nossas fraquezas e dos nossos vícios."

O.M. Aivanhov


21 January 2018

Somos manifestações do Espírito



“ O Espírito não é de modo algum separável da Vida e da Mente nem estas dele. O que é oferecido à contemplação reflexiva, é um plano universal de acontecimentos naturais. Sustento que este plano universal é uma manifestação do Propósito Divino…
Nós também somos manifestações do Espírito que é ‘revelado’ dentro de Nós. Cada Um de nós é uma vida, uma mente, e Espírito  – um exemplo da Vida como uma expressão do plano universal, do Espirito na medida em que a Substancia desse plano Universal é revelada dentro de nós…tal revelação é somente parcial, uma vez que cada um de nós é somente um exemplo individual daquilo que é universal em manifestação.”

Lloyd Morgan